O mercado de cursos de inglês no Brasil passa por uma transformação silenciosa. Plataformas digitais se multiplicam oferecendo preços baixos, mas a equação vai muito além da mensalidade. O verdadeiro custo de aprender inglês está na relação entre investimento, tempo economizado e retorno profissional.
Quanto custa estudar inglês no Brasil
Os valores variam bastante. Nas grandes capitais, escolas tradicionais cobram entre R$300 e R$600 por mês em cursos regulares. Aulas particulares podem custar de R$80 a R$150 a hora, dependendo da qualificação do professor. Já as plataformas digitais oferecem planos de R$50 a R$200 mensais.
Mas há uma ressalva importante: preço baixo muitas vezes significa metodologias ultrapassadas ou falta de acompanhamento. Como alerta Claudia Mendes, especialista em aquisição de linguagem da USP, “o aluno economiza na mensalidade, mas leva o dobro do tempo para alcançar a fluência. No final, o custo-benefício se inverte”.
Por que o barato pode sair caro
Um curso aparentemente acessível pode prolongar em anos o tempo necessário para chegar à fluência. E tempo, no mercado de trabalho, é dinheiro. Quanto mais rápido se alcança o inglês avançado, mais cedo o profissional pode aproveitar as oportunidades que exigem o idioma.
O impacto do inglês na carreira profissional
Pesquisas do LinkedIn Brasil mostram que 58% dos cargos de liderança em multinacionais são ocupados por profissionais fluentes em inglês. A diferença salarial pode chegar a 70% em funções equivalentes.
Para Ricardo Torres, headhunter especializado em recrutamento internacional, “na prática, estamos falando de um investimento que se paga em aproximadamente 24 meses. Depois disso, o profissional começa a colher os frutos da fluência, com oportunidades que antes estavam fora do seu alcance”.
Inglês como requisito básico
No setor de tecnologia, por exemplo, 80% das vagas para desenvolvedores sênior exigem inglês avançado. Muitos candidatos tecnicamente excelentes ficam pelo caminho por não conseguirem conduzir uma entrevista técnica em inglês.
“Hoje o inglês deixou de ser um diferencial e se tornou um requisito básico”, reforça Ana Beatriz Oliveira, recrutadora de uma grande empresa de software.
Metodologias que aceleram o aprendizado
Diante dessa realidade, escolas especializadas criaram programas intensivos que prometem reduzir pela metade o tempo para alcançar fluência. “Não se trata apenas de acelerar, mas de alinhar o aprendizado às necessidades reais do mercado”, explica Jaqueline Silva, diretora acadêmica da World Academia, instituição que atua há 11 anos.
O resultado aparece nos números: 76% dos alunos da instituição conquistaram promoção ou mudança de emprego em até um ano após concluírem o curso avançado. E o melhor: na World o aluno não paga taxa de matrícula e o material didático já está dividido nas parcelas do curso, tornando o investimento ainda mais acessível e transparente.
Como escolher a melhor escola de inglês
Especialistas recomendam atenção a três fatores antes de investir em um curso:
- Qualificação dos professores – preferencialmente com certificação internacional.
- Metodologia prática – focada em situações reais do mundo profissional.
- Flexibilidade e transparência – para se adaptar à rotina do aluno, sem cobranças extras escondidas como taxa de matrícula ou material à parte.
Conclusão: quanto custa não aprender inglês?
Hoje em dia, a pergunta deixou de ser “quanto custa estudar inglês” para se tornar “quanto custa não aprender inglês”. Num mercado cada vez mais globalizado, a fluência continua sendo o diferencial mais democrático: uma habilidade que, uma vez conquistada, ninguém pode tirar de você.
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